segunda-feira, 23 de maio de 2011

Uma jornada Incrível - Quando Nietzsche chorou - psicologia




A idéia do Super-homem de Nietzsche era de um ser que haveria alcançado o estágio superior, separando-se da piedade, do sofrimento, da tolerância e da fraqueza. Esse super-homem estaria sempre em um estado de renascimento e crescimento, sendo também capaz de determinar o bem e o mal sem a intromissão dos pontos de vista da igreja ou da sociedade. A felicidade desse super-homem só seria alcançada pela capacidade de determinar seus próprios valores, que deveriam estar sempre em estado constante de mudança, que para Nietzsche era a fonte do prazer.

O super-homem também não acreditaria em Deus, aproveitando o máximo de sua vida. Além disso, esse ser teria consciência de que os fracos restringem o crescimento dos fortes. Muitos retratam Nietzsche como uma pessoa patologicamente egocêntrica, um homem que em demasiado acreditava ser ele mesmo a sua melhor companhia. Muitos dizem que ele se considerava tão boa companhia que jamais tivera tempo de interagir intimamente com outras pessoas, além de ter idealizado que quando em contato com outras pessoas ele se sentia ainda mais sozinho.

A relação de Nietzsche com a família também era vista como um comboio de argumentos. A mãe do filósofo o culpava por ter deixado o emprego prestigioso e estável de professor para se tornar um escritor andarilho. A irmã dele havia se casado com Bernhard Förster, um anti-semita que era líder do movimento “Alemanha contra os judeus”.

Nietzsche era obcecado com o próprio corpo e com a figura humana. Segundo o filósofo ele estaria sendo castigado, pois sua mente viva estaria presa a esse corpo inútil e abusado pelos anos e doenças.

Outra contradição que pode ser observada nesse gênio é que sua aparência triste, tímida e solitária não condizia com os escritos cheios de energia e incansáveis do autor.

O super-homem
A idéia do Super-homem de Nietzsche era de um ser que haveria alcançado o estágio superior, separando-se da piedade, do sofrimento, da tolerância e da fraqueza. Esse super-homem estaria sempre em um estado de renascimento e crescimento, sendo também capaz de determinar o bem e o mal sem a intromissão dos pontos de vista da igreja ou da sociedade. A felicidade desse super-homem só seria alcançada pela capacidade de determinar seus próprios valores, que deveriam estar sempre em estado constante de mudança, que para Nietzsche era a fonte do prazer.

O super-homem também não acreditaria em Deus, aproveitando o máximo de sua vida. Além disso, esse ser teria consciência de que os fracos restringem o crescimento dos fortes. Muitos retratam Nietzsche como uma pessoa patologicamente egocêntrica, um homem que em demasiado acreditava ser ele mesmo a sua melhor companhia. Muitos dizem que ele se considerava tão boa companhia que jamais tivera tempo de interagir intimamente com outras pessoas, além de ter idealizado que quando em contato com outras pessoas ele se sentia ainda mais sozinho.

A relação de Nietzsche com a família também era vista como um comboio de argumentos. A mãe do filósofo o culpava por ter deixado o emprego prestigioso e estável de professor para se tornar um escritor andarilho. A irmã dele havia se casado com Bernhard Förster, um anti-semita que era líder do movimento “Alemanha contra os judeus”.

Nietzsche era obcecado com o próprio corpo e com a figura humana. Segundo o filósofo ele estaria sendo castigado, pois sua mente viva estaria presa a esse corpo inútil e abusado pelos anos e doenças.

Outra contradição que pode ser observada nesse gênio é que sua aparência triste, tímida e solitária não condizia com os escritos cheios de energia e incansáveis do autor.

Elizabeth Nietzsche 
Elizabeth Nietzsche, durante os anos que tomou conta do irmão aproveitou-se da condição física do mesmo para modificar os trabalhos que ele havia escrito, principalmente os trabalhos relacionados a sua posição perante outras raças, mudando assim o sentido de muitas de suas dissertações e teorias. É de conhecimento público o apreço que ela tinha pelo regime anti-semita.

Elizabeth, anos após a morte de Friedrich Nietzsche entregou em cerimônia solene a bengala do falecido escritor ao Führer, dando idéia da continuação de um legado. Entretanto, devido às grandes alterações feitas por Elizabeth na obra do irmão, não se pode afirmar ao certo a posição do mesmo em relação ao regime anti-semita. Contudo, sabe-se que Friedrich cortou relações com todos os amigos que de alguma maneira estariam fazendo parte desse movimento discriminatório.

Contudo não podemos isentar Friedrich Nietzsche da acusação de ser racista, aliás, poucos europeus nessa época poderiam ser isentos dessa acusação. Abaixo traduzimos algumas das frases escritas por Elizabeth sobre Friedrich: “O tipo físico de meu irmão era forte e robusto, a pele dele era saudável e avermelhada. Ele também era extremamente organizado, sempre que falava era de maneira pacata, além disso, ele se mantinha sereno em todas as circunstâncias. Ele era totalmente o oposto de um homem nervoso”.

“No Outono de 1888 ele escreveu uma nota para si mesmo: Meu sangue se move vagarosamente. Um médico que me tratou a muito tempo atrás, de uma das minhas crises que foi diagnosticada como nervosa, disse que meus problemas não poderiam ser de ordem nervosa, me afirmando que ele era uma pessoa muito mais nervosa do que eu”.

“Meu irmão antes e depois da doença que o levou, acreditava em tratamentos naturais. Ele tomava banhos frios todas às manhãs e sempre fazia exercícios leves em seus aposentos”. “Friedrich em um ponto de sua vida se tornou um árduo vegetariano, fazendo discursos a amigos sobre a formação de um sarcófago estomacal devido ao consumo de tantos corpos sem vida”.

A impressão que Elizabeth tenta passar de Friedrich Nietzsche é que ele era acima de tudo uma pessoa equilibrada. Ela em nenhum momento assume que o irmão sofria com problemas de desequilíbrio emocional tão fortemente, e que a grande maioria das doenças que ele tinha era de fundo nervoso ou psicossomático. Um dado interessante é que no ano de 1878, Nietzsche passou 118 dias de cama devido a fortes dores na cabeça e nos olhos.

Elizabeth também conta em sua biografia que Friedrich não conseguia ser prático com questões cotidianas especialmente em assuntos ligados a dinheiro. Ela conta ainda que as únicas excentricidades financeiras do irmão eram ligadas a aquisição de livros ou assuntos ligados a música. Nietzsche era apaixonado por música e tocava piano muitíssimo bem especialmente obras escritas por Wagner. Ele chegou inclusive a compor algumas obras que tinham ótimas harmonias, entretanto suas idéias musicais falhavam pela falta de vida e espontaneidade.

Friedrich Nietzsche nunca se casou e também não deixou descendentes e a única mulher que conheceu o gênio na intimidade foi Elizabeth.

Entre os problemas de saúde que mais o irritavam eram os relacionados a visão. Nietzsche tinha aproximadamente 15 graus de miopia, e as dores de cabeça que de tão fortes causavam crises de vômito. Em adição a esses problemas, devido à acidez continua na cavidade oral, ele tinha enormes buracos nos dentes causando dores terríveis. Outro problema que ele contraiu em Genova foi relativo a sua bexiga urinária.

Lou Salomé 
Sobre o caso Friedrich Nietzsche e Lou Salomé, sabe-se que o filósofo admirava as maneiras da jovem beldade, chegando a pedi-la em casamento, e passando momentos inesquecíveis ao lado da mesma. Porém alguns historiadores dizem que o amor da vida de Friedrich que nunca passou de platônico, era a esposa de Wagner, Cosima.

O que se pode afirmar sobre o tempo em que o escritor, Paul Rée e Lou Salomé passaram juntos é que esse foi o período mais vivo na vida do mesmo. Nem mesmo o “não” dito por Lou sobre a proposta de casamento foi capaz de quebrar esse triângulo, que só foi desfeito devido à intromissão de Elizabeth. Essa separação causou extrema degeneração em Friedrich que logo após cortar as relações com o então casal, passou por uma das fases mais deprimentes de sua vida.

Elizabeth só parou de se intrometer na vida do irmão durante o período em que foi com o esposo para o Paraguai com o intuito de formar uma colônia anti-semita. Entretanto após o suicídio do esposo ela retornou a Alemanha, e aos poucos passou a controlar todo o trabalho produzido pelo irmão.

Sobre Lou existem muitos boatos, ela era considerada uma mulher extremamente à frente da época em que viveu. Sempre procurando desafios intelectuais, ela freqüentou as salas e as camas mais badaladas da sociedade, entre as quais podemos citar: Paul Rée, Friedrich Carl Andréas e Rilke.

É normal que Elizabeth tenha detestado Lou. A menina era o oposto do que uma mulher “direita” tinha que ser. Lou mesmo sem ter terminado oficialmente os estudos primários estava na universidade recebendo educação superior. E ainda recebia a aberta admiração de vários homens da época devido a sua beleza e inteligência, incluindo a devota atenção de Friedrich.

Rée e Lou vinham de famílias judaicas. Eles tiveram uma longa relação amorosa, porém após alguns anos Salomé se apaixonou por F. Andréas, com quem se casou e esteve junto até o ano de 1930.

A montagem teatral de "Quando Nietzsche chorou"
A montagem teatral do livro “Quando Nietzsche chorou” é baseada em um suposto encontro entre o médico Josef Breuer o filósofo e consultas com Freud.

A peça é uma experiência visual, misturando projeções cinematográficas com um cenário “clean”, deixando todo o espaço para o diálogo entre esses dois personagens tão perturbados. Nietzsche está passando por uma das suas mais fortes crises existenciais e divagando sobre o suicídio e a não existência de um ser espiritual. Enquanto Josef sofre por ser prisioneiro de sua vida tendo assim que deixar de lado o amor que desenvolveu por sua ex-paciente.

As posições entre “médico e louco” são constantemente revolvidas, durante essas seções de profundo autoconhecimento. A peça aborda os lados mais obscuros da solidão, do medo e das dores mais íntimas que o amor ou a falta dele podem causar, inclusive nos mais cultos seres.

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