Longe dos holofotes e dos flashs existem filmes que, justamente por serem despretenciosos, alcançam uma grandeza que muitas super-produções ficam devendo, Um homem que era o super-homem é um deles. Em tempos de blockbusters repletos de efeitos especiais e tramas clichês, essa modesta produção coreana consegue algo raro nos tempos atuais: passar uma idéia. A trama é centrada numa jornalista que, por acaso, é salva por um homem que acredita veemente ser o Super-Homem (sim, o da DC). Ela então começa a fazer uma reportagem sobre o sujeito, acompanhando-o enquanto ele realiza boas ações por toda parte. Sem saber o porque de ele fazer aquilo, de onde vem o pedaço de metal em sua cabeça ou quem ele realmente é. O filme é um drama cômico dos bons, visto sua premissa curiosa e a ótima atuação do “Superman”. Há momentos realmente muito engraçados, como quando o herói acorda desnorteado num hospital e julga ter sido levado ao covio dos “homens de branco”, fazendo uma zorra e tanto no lugar. Mas o que realmente encanta é a pureza e simplicidade do protagonista, afinal, ele acredita com todas as forças que é alguém poderoso, sagaz impedido de usar seus super-poderes devido à kryptonita em sua cabeça. E eis que chego no ápice da película: sua idéia. Segundo “Superman” as pessoas esquecem de quem realmente são (ou seja, deixam de ajudar umas as outras) por causa da ação dos “vilões” (o mundo, o sistema…), isto é, se colocarmos o bem-comum em primeiro lugar estamos agindo segundo nossa verdadeira e nobre natureza. É definitivamente um filme esperançoso, porém realista, o que pode ser notado durante as alucinações que o protagonista tem ao decorrer da história. Ele sempre sonha estar usando os incríveis poderes do homem de aço, quando na verdade faz apenas o humanamente possível (e um pouco mais). Tudo caminha relativamente bem até que é revelada a verdadeira origem do “último sobrevivente de Krypton”. A partir daí as coisas ficam turbulentas e tristes, pois a verdade é bem menos atraente do que se gostaria. No fim, ao se mostrar irrecuperavelmente heróico, Hyun-Suk acaba por fazer o sacrifício supremo em prol de um bem maior, e, nesses últimos minutos do filme, é provável que seus olhos fiquem mareados de lágrimas, afinal, é baseado em fatos reais. |
Suave e intenso. Palavras totalmente opostas encontram um lugar para residir no filme “O Homem Que Era Super-Homem”. A obra, de 2007, dirigida por Jeong Yun-cheol surpreende nas sensações que causa no telespectador: risadas e lágrimas se misturam de uma hora para outra. Com uma história extremamente criativa – ao mesmo tempo em que simples – é possível se impressionar com cada segundo do longa. A trama gira em torno da relação entre uma repórter que se encontra em crise profissional, cansada daquilo que faz, e de um desconhecido que diz ser o Super-Homem – e acredita completamente nisso. Neste homem, a jornalista vê um motivo para se libertar da realidade e preencher o vazio da vida com imaginação. Porém, ela descobre que o “Super-Homem” esconde uma história repleta de emoção, bloqueada por sofrimento do passado. Com uma linha de raciocínio bem simples de seguir, pode-se interpretá-lo da maneira que quiser, definindo que tipos de “finais” você pode assistir. De fato, o filme brinca com a imaginação do telespectador, porém, no final das contas, vemos que a realidade toma seu lugar de maneira única, suave e intensa. a VENDA em www.crescimentoesabedoria.com.br - legendado frete grátis. ***** Fantástico |
quinta-feira, 7 de julho de 2011
DVD O HOMEM QUE ERA O SUPER HOMEM
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